A proposta foi apresentada pelo deputado estadual Paulo Araújo no plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
Projeto de lei n° 641/21, apresentado no Plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), na última quarta-feira (11), pelo deputado estadual Paulo Araújo (Progressistas), dispõe sobre a promoção e o desenvolvimento da inteligência emocional como competência a ser trabalhada no currículo escolar das instituições de ensino do Estado de Mato Grosso. Na matéria proposta destaca-se que a inteligência emocional é a capacidade de identificar, compreender e gerenciar as emoções próprias e alheias.
“A intenção é aprimorar o processo educativo nas escolas, por meio do desenvolvimento do autoconhecimento e da inteligência emocional de professores e alunos. O que propomos é a avanço do rendimento escolar, com o aprimoramento das relações interpessoais”, disse Araújo.
De acordo com a proposta a meta é promover a melhoria da atenção, da memória, concentração, além de reduzir os níveis da ansiedade estresse impulsividade violência nas escolas bullying e combater a evasão escolar fomentar a compaixão a empatia a solidariedade nas escolas.
Além disso, a promoção e o desenvolvimento emocional têm como principal ação a realização de atividades escolares inclusive atividades extraclasse, a criação de questionamentos e estratégias que visem desenvolver competências emocionais no ambiente escolar.
Para o perito Sergio Giraldelli, pai de um participante do programa em uma rede de ensino privado, trata-se de algo importante para a melhoria da atenção, concentração e do desempenho cognitivo. “Acredito que será de suma importância que todas as escolas públicas ou privadas estejam inseridas no programa”, observou.
De acordo com a proposta, as atividades que visem à promoção e o desenvolvimento da inteligência emocional serão desenvolvidos diária ou semanalmente e cada instituição de ensino definirá suas técnicas e estratégias efetivas e tipos de atividades com o intuito de desenvolver esta competência tornando parte do processo ensino aprendizagem. Além disso, as ações e iniciativas poderão contar com a participação de empresas privadas e organização não governamental para que apoiem atividades extraclasses.
ADRIANE RANGEL / Assessoria deputado Paulo Araújo
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