O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União Brasil), acenou positivamente para a discussão acerca da tarifa do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) por R$ 1,00. Segundo Botelho, ele está pronto para fazer a interlocução com o governador Mauro Mendes (União Brasil) para entender a viabilidade do subsídio. O valor da passagem foi sugerido pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT). Na sessão ordinária em que houve a defesa da pauta, Lúdio acabou se desentendendo com Botelho.
Botelho também explicou que não tinha conhecimento da assinatura do termo aditivo entre o governo de Mato Grosso e a Consórcio Metropolitano de Transportes, empresa do seu irmão, Rômulo Botelho. Conforme nota emitida pelo Paiaguás, o acordo foi cancelado por abrir margem para o entendimento “totalmente impróprio”, que a concessionária poderá operar o BRT em Cuiabá e Várzea Grande sem a realização de licitação.
“Conversei com o governador, já estava decidido sobre a licitação e, para não ter factóides, ele fez acertamente. Está encerrado o assunto, vai ter licitação”, disparou Eduardo Botelho à imprensa nesta quarta-feira (11).
O presidente da AL frisou não ser contrário a tarifa de R$ 1,00. Mas, acentuou que é uma decisão que deve ser tomada em conjunto com o governo, ente que “pagará” a conta. Dando uma indireta a Lúdio Cabral, ele disse que só não irá permitir “politicagem”.
“Na minha opinião é uma decisão que tem que ser tomada pelo governo pois alguém vai pagar. Essa conta vai ser paga de uma forma ou de outra. Politicagem é uma discussão que não participo. Se quiser fazer uma discussão séria, chamar o governo e ver se tem a possibilidade de encontrar meios para subsidiar isso, estou pronto”, finalizou.
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