A esteticista Marcela Ricci, de Querência (a 765 km de Cuiabá), denunciou em uma série de vídeos publicados nas redes sociais, o suposto descaso de profissionais de saúde do hospital municipal onde seu marido, o empresário Júnior Moreira, foi atendido e faleceu. Segundo Marcela, o marido teria contraído uma bactéria após tomar uma injeção na farmácia Poupe Já, em abril de 2024.
De acordo com os relatos de Marcela, no dia 22 de abril, Júnior Moreira começou a apresentar sintomas de resfriado e dores no corpo, o que o levou a procurar a farmácia para tomar uma injeção, mesmo contra a vontade dela. “Ele tomou a injeção sem receita, aplicada por alguém sem formação, sem higiene. A partir disso, você assume os riscos que podem ser causados à vida do outro”, afirmou em um dos vídeos.
Marcela relata ter recebido um print de uma enfermeira com a mensagem: “O lobo sempre será mau se você ouvir apenas a versão do Chapeuzinho Vermelho”, insinuando que ela pudesse ser a responsável pela morte do esposo. Os deboches teriam começado após Marcela iniciar a divulgação dos vídeos pedindo justiça pela morte do marido, na segunda-feira (23).
Ela também mencionou outra enfermeira que, em uma publicação, teria afirmado que “o dela viria a cavalo”. Marcela criticou duramente o comportamento das profissionais de saúde, ressaltando que, em meio à dor da perda, uma delas tentou convencê-la a enviar o corpo do marido ao Instituto Médico Legal (IML), mesmo contra sua vontade.
Além disso, a esteticista acusou outra profissional, identificada como Elisa, de afirmar falsamente que havia feito uma denúncia à Vigilância Sanitária sobre o atendimento na farmácia. Marcela questionou como pessoas com essa postura podem atuar no sistema de saúde e denunciou a falta de empatia e respeito pelos pacientes e seus familiares. “Meu marido morreu, e vocês não têm respeito por um ser humano. Ele ficou mais de 36 horas com dores, que só paravam com medicamentos”, desabafou.
Por fim, a esteticista exigiu respostas das autoridades municipais, direcionando suas cobranças ao prefeito e à secretária de Saúde. “Eu pergunto, senhor prefeito e senhora secretária de saúde, esse é o tipo de gente que vocês colocam para trabalhar?”, indagou, pedindo esclarecimentos sobre a postura dos profissionais envolvidos.
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