O empate do Paris Saint-Germain com o RB Leipzig pela quarta rodada da Liga dos Campeões sobrou para Neymar. Irritado com a arbitragem e com o uso do VAR, o técnico Jesse Marsch detonou a turma do apito no empate de 2 a 2 e disse que o juiz sueco Andreas Ekberg se rendeu ao talento e à fama do camisa 10 do clube francês, um dos principais candidatos a ganhar a competição da Europa.
“Em muitos momentos, parecia que o árbitro queria um autógrafo do Neymar quando lhe mostrou um cartão amarelo. Sei que o PSG tem muitos craques, mas deixem-nos ter um jogo normal onde as decisões sejam justas. Até no segundo pênalti, que foi claríssimo, ele precisou ir ao VAR confirmar”, disse o treinador do clube alemão.
Sem Lionel Messi, machucado, coube a Neymar e Mbappé conduzir o PSG em busca de sua classificação. Não foi fácil porque o rival jogou bem e saiu na frente. Desde o começo do jogo, o treinador do Leipzig se viu às turras com a arbitragem. Após o empate, ele não economizou em seus argumentos.
“Estava irritado com a atuação do árbitro desde o primeiro minuto. Já estou habituado a ver os grandes clubes a serem exageradamente respeitados pelos árbitros, em detrimento dos pequenos. Portanto, ou deixo passar ou digo o que penso e tento obter mais respeito da parte da arbitragem.”
Com a vitória do Manchester City diante do Club Brugge por 4 a 1, o time de Pep Guardiola assumiu a liderança do Grupo A, com nove pontos, mas ainda sem garantir matematicamente sua classificação para a fase de mata-mata da Liga. O PSG, com o empate, chegou a oito pontos, em segundo lugar. O resultado contra o time francês eliminou da briga o Leipzig, o que explica todo o desabafo do treinador. Com apenas 1 ponto em quatro partidas, o time não tem mais chance de se classificar.
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