A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (20), a segunda fase da Operação Fake Ink, com o objetivo de desarticular uma quadrilha que fraudou licitação do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) para aquisição de suprimentos de informática (cartuchos de tinta), em Mato Grosso.
A primeira fase da operação ocorreu em 01 julho passado e constatou que os envolvidos criavam empresas de fachada que concorriam em pregões eletrônicos com preços abaixo do mercado, para que pudessem se sagrar vencedoras. Porém, após vencerem os certames, o produto entregue pelas empresas não correspondia ao produto original das marcas adquiridas, ou seja, eram fornecidos cartuchos falsificados.
No curso da investigação verificou-se que as empresas de fachada atuavam de forma criminosa em todo o país.
Foi expedido pela 5ª Vara Federal da Seção Judiciária do Mato Grosso 1(um) mandado de busca e apreensão com o objetivo de colher provas da continuidade delitiva do grupo criminoso, bem como foram deferidos os pedidos de quebra de sigilo bancário, fiscal e telemático.
Além disso, a Justiça Federal do Mato Grosso determinou que os criminosos cumprissem as seguintes medidas cautelares diversas da prisão:
1- Recolhimento domiciliar no período noturno
2- Monitoramento eletrônico
3- Comparecimento mensal em juízo
4- Proibição de participarem de licitação nas esferas federal, estadual e municipal.
O nome da Operação Fake Ink – tinta falsa no idioma inglês – remete ao fato de a organização criminosa fornecer aos órgãos públicos em que venciam as licitações cartuchos falsificados.
RepórterMT
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