O Manchester City tropeçou neste sábado e deu novo fôlego aos rivais na briga pelo título do Campeonato Inglês. Fora de casa, o time de Pep Guardiola buscou o empate por 1 a 1 e teve encerrada uma série de 12 vitórias consecutivas na competição – ou oito triunfos seguidos por diferentes competições.
O resultado inesperado deixou o City com 57, ainda com uma grande vantagem na liderança do campeonato. Mas com alguma esperança para Liverpool e Chelsea, segundo e terceiro colocados, respectivamente. O vice-líder é que tem mais chances de alcançar o primeiro colocado e não somente por ter um ponto a mais que o terceiro: 45 a 44.
O Liverpool tem dois jogos a menos que o City, o que poderia reduzir a distância para seis pontos. E líder e vice-líder ainda vão se enfrentar neste segundo turno do Inglês. Já o Southampton, que também conteve o líder no primeiro turno (0 a 0), está em 12º lugar, com 25 pontos.
Quando entraram em campo neste sábado, 32 pontos separavam o Manchester City do Southampton na tabela (56 a 24). Com o amplo favoritismo do líder do campeonato, já era esperado um duelo direto entre o ataque dos visitantes e a defesa anfitriã.
Mas o confronto se tornou ainda mais franco quando os donos da casa abriram o placar logo aos 6 minutos de jogo. Walker-Peter fez bela tabela com Redmond e finalizou cruzado para as redes. O goleiro brasileiro Ederson não conseguiu evitar o gol.
A vantagem precoce do Southampton escancarou o duelo ataque-defesa e restringiu a partida a uma constante pressão do City. O time de Guardiola tentava de todas as formas o empate, lançando mão de seus conhecidos e variados recursos, em investidas pela esquerda, pela direita, em infiltrações pelo meio e em finalizações de longe.
O empate acabou saindo em um simples lance de bola parada. Aos 19 minutos do segundo tempo, De Bruyne cobrou falta na área e o zagueiro Laporte surpreendeu a marcação ao surgir de trás e cabecear para as redes. Inspirado, o meia belga quase anotou o gol da virada. Em chute de longe, carimbou a trave cinco minutos depois.
Porém, a pressão não apenas deixou de se tornar mais intensa como esfriou geral. O ataque, liderada por Gabriel Jesus (entrou no segundo tempo no lugar de Sterling), Grealish e Foden, deixou a desejar. E a posse de bola de 74% não se traduziu em lances de maior perigo e gols, mantendo a igualdade no placar até o apito final.
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