A família implorou a Kennedy Stonum, de 17 anos de idade, que se vacinasse contra a Covid-19, mas ninguém conseguiu a convencer.
A jovem acabou morrendo de complicações da Covid-19 na Califórnia, Estados Unidos, noticia o Miami Herald.
“Eu, a minha mulher e a (sua) avó imploraram, suplicaram”, disse o pai Lee Stonum, do Condado de Orange, à CBSLA. A jovem disse sempre que ia pensar no assunto. No seu grupo de amigos a maioria também estavam pensando em se vacinar.
“Penso que, tal como a maioria dos adolescentes, ela se sentiu indestrutível”, disse ainda.
No final de Janeiro, Kennedy foi às urgências, uma vez que se sentia bastante doente e foi hospitalizada com Covid-19. Enquanto hospitalizada, a família diz que ela desenvolveu linfohistiocitose hemofagocítica (HLH), uma doença rara que faz com que o sistema imunológico deixe de funcionar corretamente.
O seu prognóstico piorou, e em 11 de fevereiro, os médicos encontraram uma “grande hemorragia cerebral”, explica o pai. A família escolheu tirá-la do suporte de vida nesse mesmo dia, e ela morreu pouco tempo depois.
Em dezembro, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) revelou que as crianças não vacinadas com idades entre os 12 e os 17 anos têm oito vezes mais probabilidades de serem hospitalizadas com Covid-19 do que as que são vacinadas.
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