Está circulando em grupos de WhatsApp, um vídeo produzido com prints de publicações e informações veiculadas na internet acerca do concurso público realizado pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp-MT) no último domingo (20) e que passou a ser alvo de uma série de denúncias de irregularidades e tentativas de fraudes. A compilação de prints e resultados de pesquisas busca reforçar a tese de que houve vazamento da prova no dia 11 de janeiro deste ano.
A publicação, no entanto, se limita expor trechos de resultados apresentados nas buscas efetudas no Google quando se busca pelo termo “Polícia Militar do Estado de Mato Grosso UFMT”.
Depois, abre um arquivo enumerado com 25 páginas onde consta tratar-se do “edital nº 003-2022 – Seplag/Sesp/MT e as devidas alterações”. Alguns detalhes mostram que seria um caderno de prova para o cargo de aluno soldado da PM e traz ainda na parte inferior direita uma logo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Em seguida, a publicação movimenta o documento PDF repassando algumas páginas do que seriam as questões da prova e as alternativas. A banca contratada para realizar o certame foi a Universidade Federal de Mato Grosso. O concurso visa formação de cadastro de reserva para as Polícias Civil e Militar, Politec e Corpo de Bombeiros com a promessa do Governo do Estado de chamar chamar 1,2 mil aprovados ainda este ano.
Outras denúncias envolvendo o certame também já vieram à torna, principalmente porque no município de Cáceres (225 km de Cuiabá) três alunos e um professor de cursinho foram presos sob suspeitas de tentarem fraudar a prova do concurso. Um dos candidatos teria contratado o professor por R$ 50 mil para fazer as provas no lugar dele enquanto outros dois alunos também seriam beneficiados.
O Ministério Público Estadual (MPE) também informou que já recebeu, por meio de sua ouvidoria, cerca de 30 denúncias de irregularidades durante a aplicação da prova do concurso. Entre os supostos erros apontados, segundo o MP, estão a ausência de detectores de metal, celular vibrando em sala de aula e pessoas tirando fotos no local da prova. Todas serão analisadas pelo Núcleo de Promotorias da Cidadania.
Nesta terça-feira (22), a deputada estadual Janaina Riva (MDB) protocolou pedido de providências junto à Casa Civil para que as denúncias sejam investigadas.
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