Um laudo médico emitido pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) descartou preliminarmente que a pequena Mariah Eliza da Silva, de 6 meses, tenha sido vítima de estupro. O padrasto da criança chegou a ser preso apontado como autor de um crime bárbaro.
Exames realizados no hospital onde o bebê recebeu os primeiros atendimentos apontaram que o hímen da criança havia sido rompido, além de candidíase e secreção na genitália e laceração anal. Porém, o laudo da Politec apontou insuficiência respiratória devido à pneumonia como causa da morte.
Ainda de acordo com o laudo, não há sinais de violência sexual, nem elementos para afirmar que houve estupro. “Em decorrência de várias condições patológicas associadas que possa ocasionar nas lesões constatadas, não apresentando nexo direto com violência sexual”, diz um trecho do documento.
A menina tinha autismo e foi levada ao Hospital Vale do Guaporé na última terça-feira (08) pela mãe após ter problemas de saúde e passar mal. De acordo com a equipe médica, os sintomas seriam pneumonia.
Porém, desde que a criança deu entrada no hospital, a equipe médica suspeitou que ela também tivesse sofrido violência sexual. O resultado de um exame apontou que o hímen da criança foi rompido.
Somente a Polícia Civil, após o término das investigações, poderá descartar em definitivo a suspeita de estupro. O caso continua sob investigação.
O suspeito foi preso em flagrante e continua detido.
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