SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) – Uma longa conversa em uma cozinha, durante uma festa de Natal, evitou que Lewis Hamilton deixasse a Mercedes em 2016. Segundo Toto Wolff, o chefe da equipe, o piloto precisou ser convencido para não mudar de equipe após perder um título mundial para o então companheiro Nico Rosberg.
“Nós nos encontramos de forma relutante na festa de Natal da Mercedes, na minha casa”, contou o chefe da Mercedes em entrevista ao jornal inglês The Times. “Eu lhe disse que precisávamos decidir se queríamos continuar trabalhando juntos ou não. Disse que ele queria vencer como piloto, e eu como equipe”, continuou.
“Estávamos na minha cozinha. Eu disse a ele que mesmo quando eu e Susie [Wolff, sua mulher] tínhamos alguma discordância sobre alguma coisa, o divórcio nunca era uma opção. E que era a mesma coisa com Lewis. Falei: ‘Eu não quero um divórcio, você é o melhor piloto. Quero você no carro e queremos te dar o melhor carro possível'”, contou Toto Wolff. “A princípio não concordávamos, mas depois de quatro ou cinco horas de conversa na cozinha, chegamos a um nível totalmente diferente.”
Aquele foi o ano mais tenso para Hamilton, do ponto de vista da disputa interna na Mercedes. A relação com Nico Rosberg, que no passado havia sido de amizade, virou uma rivalidade intensa que terminou com o único título do alemão -que depois deixou a F1.
A partir de 2017 Hamilton passou a ter Valtteri Bottas como companheiro de equipe e ganhou mais quatro títulos até ser superado por Max Verstappen (Red Bull) no ano passado. Nesta temporada, que começa no domingo (20) com o GP do Bahrein, o segundo piloto da Mercedes é o também inglês George Russell.
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