Davide Fontana, é um banqueiro italiano, de 43 anos, que acaba de ser detido pela morte da atriz pornô, de 23 anos, Carol Maltesi.
Os dois eram vizinhos em Rescaldina, mas conheceram-se num hotel em Milão, em 2020.
Davide, para além de banqueiro, é um apaixonado por fotografia e gastronomia e é autor de um blog. Na altura, realizou um trabalho fotográfico com Carol, mulher que ganhava dinheiro através da pornografia e da plataforma Only Fans.
O homem, que era casado na altura, separou-se para viver uma relação aberta com a jovem. Contudo, no inicio de fevereiro, e depois de filmar dois vídeos sexuais com ela, acabou por matá-la, segundo o próprio, “sem um motivo que o justifique”.
Carol estava amarrada a um poste de striptease e com um saco na cabeça. Davide começou a dar-lhes golpes com um martelo no corpo, até que começou a bater-lhe na cabeça, com força.
“Não sei o que se passou, Não sei o que se passou pela minha cabeça”, confessou o homem, depois de ter sido detido.
Depois disto, o banqueiro recorreu à Amazon para comprar uma arca congeladora e uma serra elétrica. O objetivo da compra era esquartejar o corpo da vítima, congelá-lo e depois abandoná-lo na montanha, na região de Borno (Brescia), a mais de 120 km de distância. O corpo de Carol esteve dois meses na casa do suspeito, dentro do congelador.
O crime viria foi descoberto após um homem ter encontrado os restos mortais da jovem e ter alertado a polícia. O corpo estava irreconhecível e as autoridades partilharam imagens das 15 tatuagens de Carol, pedindo ajuda para a identificar. Rapidamente vários fãs alegaram tratar-se de Carol Maltesi.
Davide Fontana, que continuava a usar o telefone e o carro da vítima, começou a receber chamadas, inclusive de uma jornalista, que tentavam obter reações à notícia da morte da jovem. O homem então se entregou na polícia e confessou o crime.
Desde o início do ano, já se registaram 25 feminicídios na Itália, escreve o El Pais. A própria Carol Maltesi tinha publicado um vídeo em 25 de novembro denunciando o abuso psicológico que as mulheres sofrem frequentemente e que passa mais despercebido do que o abuso físico.
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