O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou a projeção de crescimento do Brasil relativa a 2022, de 0,3% em janeiro para 0,8%. O País é um dos poucos que tiveram aumento de tal indicador: o FMI reduziu a previsão para a expansão de diversas nações por conta das consequências econômicas da guerra na Ucrânia.
Para 2023, o fundo diminuiu a estimativa de aumento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 1,6% para 1,4%, um movimento em harmonia com a alteração adotada pela instituição oficial em termos globais.
De acordo com o capítulo 1 do relatório Perspectiva Econômica Mundial, o FMI estima que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial de inflação no País, subirá 8,2% neste ano e 5,1% em 2023. “O Brasil respondeu à inflação mais alta com a elevação das taxas de juros em 975 pontos-base no ano passado, o que pesará sobre a demanda doméstica.”
Para o FMI, o déficit de transações correntes deverá avançar pouco no período como proporção do PIB, de 1,5% em 2022 para 1,6% no próximo ano.
Quanto ao desemprego, a estimativa do FMI é que a taxa chegará a 13,7% neste ano e a 12,9% em 2023.
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