Uma ginasta, de apenas 11 anos, é uma das vítimas mortais do massacre em Mariupol, na Ucrânia.
O anúncio foi feito pela treinadora da atleta, nas redes sociais, e levou a que uma oficial da modalidade lançasse um apelo às autoridades internacionais, revelando que Kateryna Dyachenko é apenas uma das muitas vidas interrompidas ao meio, já nestas oito semanas de conflito na cidade portuária.
Em declarações a partir de Kiev, de onde lidera uma organização humanitária, Ireesha Blohina recorda que “todas as pessoas do mundo têm o dever de parar este genocídio protagonizado por Vladimir Putin”.
A menina tornou-se numa das vítimas da cidade cercada pelos russos depois de a sua casa ter sido bombardeada, no mês passado. Para além de Katya, também o pai da ginasta não sobreviveu ao ataque. A mãe conseguiu fugir com outro filho, contudo este sofreu lesões graves.
Ireesha Blohina refere que Kateryna Dyachenko era uma criança dedicada e apaixonada, com grande possibilidade um dia ir aos Jogos Olímpicos em representação do seu país. “A Kateryna tinha um sonho. Mas perdeu tudo. Foi-lhe tirado tudo”, lamenta a técnica.
Ireesha, de 39 anos, é uma treinadora olímpica e coreógrafa da equipe de ginástica rítmica da Ucrânia, que decidiu assumir um papel de apoio às vitimas do conflito que teve início do país a 24 de fevereiro.
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