SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O rapper Travis Scott, 30, está sendo processado por uma mulher que afirma ter sofrido ferimentos graves que resultaram em um aborto espontâneo na tragédia em show no Astroworld, em Houston, no Texas (EUA), em novembro ano passado. Dez pessoas morreram e várias ficaram feridas.
Shanazia Williamson diz que foi pisoteada durante uma correria de fãs em um tumulto no festival de música. Ele falou que sofreu ferimentos no ombro, nas costas, no peito, na perna, no estômago e em outras partes do corpo.
Na ação, obtida pelo TMZ, Williamson diz que o fracasso dos réus em planejar, projetar, gerenciar, operar, equipar e supervisionar o evento foi uma causa direta e próxima dos seus ferimentos e da morte do seu bebê.
Shanazia entrou com uma ação pela primeira vez por ferimentos que sofreu no festival, em 21 de novembro, que incluíam “dificuldades para respirar, dor no peito, dor na perna esquerda e lesões em outras partes do corpo”.
Em uma queixa alterada, apresentada um mês e meio após a tragédia, Shanazia entrou com pedido de homicídio culposo. Curiosamente, a lei do Texas diz que um feto que morre como resultado de negligência que pode ser a base de um processo de homicídio culposo.
Após a tragédia no festival, mais de 125 fãs, incluindo a família de um dos mortos, movem processos contra o rapper, que passam de US$ 750 milhões, o que equivale a R$ 3,8 bilhões na cotação atual.
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