Depois de disputar a Olimpíada de Tóquio, em julho do ano passado, Arthur Zanetti enfim voltou a competir neste fim de semana. O maior ginasta brasileiro de todos os tempos participou do Troféu Brasil, em Porto Alegre, mas ficou fora do pódio. Sequer competiu nas argolas, sua especialidade, por precaução.
“Continuo fazendo fisioterapia mesmo estando sem dor, é muito importante. O ombro direito está zerado, mas é bom evitar lesões”, afirmou o atleta de 32 anos, ouro nas argolas na Olimpíada de Londres-2012 e prata no Rio-2016 no mesmo aparelho.
Zanetti ficou longe das argolas por recomendação médica. Ele operou o ombro direito em novembro e aos poucos vinha retomando o ritmo nos treinos. Neste fim de semana, foi a hora de retornar às competições. Ele competiu somente no solo e chegou à final, no sábado. Ficou em quarto lugar, com 13.167, fora do pódio.
Sobre seu futuro, Zanetti evitou projetar um novo ciclo olímpico, pensando nos Jogos de Paris-2024. “Claro que estou de olho na próxima Olimpíada, mas primeiro preciso focar no Pan-Americano, que classifica o atleta para o Mundial. É preciso estar com os pés no chão”, afirmou o atleta.
Zanetti ressaltou que está surgindo uma nova geração de atletas para substituir os veteranos da ginástica artística brasileira. “São poucos ainda, mas posso destacar Yuri Guimarães, Tomás Rodrigues e Diogo Soares. De momento, são estes nomes que eu aposto”, destacou.
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