Em seu segundo ano consecutivo no Campeonato Brasileiro, o Cuiabá quer lutar mais do que apenas contra o rebaixamento. O desafio da vez é contra o Red Bull Bragantino neste sábado, às 19h, na Arena Pantanal, pela 11ª rodada. O time de Bragança Paulista também não vem fazendo uma campanha regular.
No entanto, ambos venceram na última rodada como mandantes. O Cuiabá bateu o até então líder Corinthians por 1 a 0, mesmo placar do triunfo do Red Bull Bragantino frente ao Flamengo, no estádio Nabi Abi Chedid. O resultado levou o Red Bull Bragantino para a 11ª posição, com 13 pontos, três atrás do G-4. O Cuiabá, por outro lado, ainda aparece na zona de rebaixamento, com 11.
A novidade do Cuiabá deve ficar no banco de reservas. António Oliveira acompanhou a vitória contra o Corinthians das tribunas e deverá, pela primeira vez, dirigir o time do Mato Grosso do banco de reservas. Ele substitui Pintado. O único desfalque que o técnico terá para o duelo é o meia Valdívia, que foi expulso.
Com isso, a expectativa é que o treinador aposte na mesma formação que entrou em campo na última terça-feira. A única dúvida é no gol. João Carlos fez grande partida, mas poderá perder posição para o retorno de Walter, fora por pertencer ao Corinthians. “São ideias novas, conceitos novos, tanto ofensivos quanto defensivos. A primeira impressão foi muito boa. Tivemos um pouco de trabalho com ele, mas já colhemos os primeiros resultados contra o Corinthians”, disse Uendel, que marcou o gol da vitória.
Do outro lado, Maurício Barbieri não poderá utilizar o lateral Luan Cândido, autor do gol na vitória contra o Flamengo, justamente porque ele foi expulso. A opção natural é a entrada de Ramon, que não esteve presente diante do Flamengo por ter vínculo com o time carioca.
Existem algumas dúvidas em cima de desgaste, a exemplo do zagueiro Léo Ortiz que esteve servindo a seleção brasileira em dois jogos na Ásia. Maurício Barbieri, no entanto, indicou utilizar a força máxima para confirmar a recuperação do time.
“Futebol é emoção, mas qualquer profissional vai enfrentar momentos de dificuldade, oscilação. Isso faz parte do crescimento. Futebol não é diferente. Infelizmente, pressão como as coisas são colocadas não contribuem para o desenvolvimento dos treinadores, do clube, do futebol e dos jogadores. Não contribui para nada. Acho que o clube é um exemplo, espero que não seja mais uma ilha”, afirmou Barbieri.
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