O governador Mauro Mendes (União Brasil) negou que sua demora para divulgar se vai disputar a reeleição ao comando do Palácio Paiaguás ou não, seja uma “enrolação estratégia”. Para ele, a dificuldade na decisão está por conta de questões familiares e a ‘maldade’ dos inimigos políticos.
“Não é uma estratégia. É porque realmente é difícil. Vocês não têm noção do quanto é difícil, do quanto dói algumas coisas, na sua vida pessoal, na familiar, o quanto que algumas inverdades, injustiças, sacanagem, doem. Para quem tem vergonha na cara, hombridade, isso dói. Então não é uma coisa muito simples”, disse em entrevista coletiva durante entrega de ônibus na última segunda-feira (27).
Mauro vem sofrendo pressão dos partidos e aliados para definir a questão. Nos últimos dias, por conta do diagnóstico de câncer no pâncreas da primeira-dama Virginia Mendes, existe o receio de que o governador desista do pleito.
Em entrevista, o governador explicou que, se fosse apenas uma estratégia, seria bom, porque quem já está no cargo, precisa somente mostrar o trabalho que vem sendo feito.
“Às vezes as pessoas acham que essa minha ‘enrolação’, como alguns dizem por aí, é uma estratégia. Se fosse uma estratégia apenas, seria até uma boa, porque quem está no cargo não precisa fazer campanha antecipada. Você tem que mostrar o trabalho que você fez e se fez um bom trabalho o cidadão te contrata de novo ou não, pelo voto”, explicou.
“Cada um tem uma loucura na vida, né, e talvez a minha seja essa, de querer fazer aquilo que eu acredito. E eu sempre acreditei que era possível fazer de forma diferente e ter um resultado diferente. E está aí. Há três anos e pouco o estado estava quebrado, mal conseguia pagar salários e fornecedores”, enfatizou governador.
Apesar das alegações, Mauro deixou claro que só vai divulgar se participará ou não da disputa, durante as convenções partidárias, que começam a ser realizadas no próximo mês.
RepórterMT
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