SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Brasil registrou 12 mortes por Covid e 4.591 casos da doença, neste domingo (5). A média móvel de infecções pelo Sars-CoV-2, com isso, chegou a 29.342 por dia, um aumento de 103% em comparação ao dado de duas semanas atrás.
Os números baixos, em parte, podem ser relacionados ao final de semana, momento no qual os dados costumam ser menores por atrasos de notificação.
Além da subnotificação habitual, nove estados não atualizaram os dados da Covid. São eles: Distrito Federal, Roraima, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Bahia, Maranhão, Minas Gerais e Tocantins. Alguns desses têm o costume de não fazer atualizações aos finais de semana. Outros, porém, entre eles São Paulo (pelo 3º dia seguido), alegaram problemas no sistema do Ministério da Saúde.
O país, com os dados deste domingo, chega a 667.056 vidas perdidas e a 31.153.765 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
A média de mortes agora é de 80 por dia, redução de 17% em relação ao dado de duas semanas atrás.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
O consórcio de veículos de imprensa deixou de atualizar os números de vacinados contra a Covid-19 nos fins de semana e feriados. Nos dias úteis, os dados serão atualizados normalmente. A medida visa evitar imprecisões nos números informados ao leitor.
A mudança se deve a problemas na consolidação dos dados de vacinação pelas secretarias estaduais. Diversos estados já não atualizam o total de vacinados aos fins de semana e feriados, e mesmo os que o fazem, por vezes, informam números desatualizados, que não correspondem à realidade e costumam ser corrigidos nos dias seguintes.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
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