SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) reuniu-se nesta quinta-feira (18) com representantes da Pfizer e com especialistas para analisar os dados disponíveis da vacina Comirnaty, contra o coronavírus, em bebês de seis meses a crianças de quatro anos.
O encontro representa um avanço no processo de análise do imunizante, já utilizado nessa faixa etária nos Estados Unidos.
Participaram a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) e Abrasco (Sociedade Brasileira de Saúde Coletiva). Em uma primeira etapa, a Pfizer apresentou as informações disponíveis. Na segunda, ficaram apenas os técnicos e os especialistas debatendo os dados.
O laboratório entrou com o pedido de análise da vacina a partir dos seis meses no final de julho. Desde 1° de agosto a agência avalia a possibilidade, em um processo que dura em média 30 dias.
Segundo a empresa, o pedido tem como base um estudo realizado com 4.526 crianças dessa faixa etária em um momento em que a ômicron já era a variante predominante.
Na pesquisa, as crianças receberam três doses de 3 μg, com um intervalo de três semanas entre a primeira e a segunda dose, e de pelo menos oito semanas entre a segunda e a terceira dose.
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