Marruá, onça-pintada macho, foi encontrada e criada por peões de uma fazenda do município de Cáceres no ano de 2020, após perder seus pais para as queimadas que assolaram o Pantanal naquele ano. O animal cresceu livre, bem cuidado, longe de cativeiro e sem maus-tratos. Entrava em casa, comia carne e saía para caçar sozinho.
Dois anos depois, nesta quarta-feira (2), os trabalhadores da fazenda acharam por bem solicitar resgate dos agentes do Juizado Volante Ambiental (Juvam), com intuito de devolver o felino ao seu habitat. A decisão da propriedade rural em devolver se deu pelo fato de que, mesmo manso e crescido em meio a cães e gatos da fazenda, Marruá é um animal selvagem.
Segundo agente do Juvam que comandou a ação, Daniel Silva, Marruá foi criada solta nos campos, recebeu de mamar, ficou solta na fazenda, “como se fosse um gato, ou um cachorro. Lá tinha muito mais gato, tinha cachorro e ela cresceu junto com eles”. Ainda conforme o militar, o felino entrava em casa, também comia carne e, às vezes, saía sozinho para caçar e depois retornava.
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