Thaynara Lopes Machado, 28, morreu na manhã desta sexta-feira (25), após 7 dias internada em estado grave no Pronto-Socorro de Várzea Grande. Ela caiu do 3º andar de uma chalana, na região do Pantanal, no dia 8 de março, chegou a ser atendida na unidade de saúde, liberada, mas foi internada em coma induzido.
De acordo com as informações, no dia 8 de março, a jovem trabalhava na chalana, barco-hotel que atende turistas na região do Pantanal. No momento da limpeza, ela teria escorregado e caído do 3º piso da embarcação, pela escada, direto no assoalho.
Naquele momento, a vítima se levantou rapidamente e retornou ao trabalho, mesmo sendo questionada por uma colega, alertou que fora as dores nas costas, ela estava bem. De noite, ela reclamou de falta de ar e não tinha como receber atendimento médico, já que estavam embarcadas.
Nos dois dias seguintes, segundo a colega, Thaynara não conseguia se levantar da cama. Ela confirmou à reportagem do toda situação narrada à polícia e garantiu que vai buscar por Justiça em nome da amiga. Quando comunicou o fato ao comandante do barco, ele afirmou que ‘não poderia fazer nada’ e que a jovem ‘não queria trabalhar’.
No dia 10, as duas pediram demissão, já que não tiveram nenhum suporte da equipe do barco. Elas ainda foram advertidas pela administração, que não poderiam ser liberadas já que ‘haviam turistas no barco’. Thaynara e a colega só conseguiram desembarcar no dia 11, quando pegaram carona até Poconé. Mas, as dores continuaram.
Tossindo sangue
Thaynara chegou a ser levada para o Pronto-Socorro de Várzea Grande, onde ficou em observação por quase 24h. Depois, foi liberada pela equipe médica, mesmo sentido fortes dores na costela, pulmão e ainda tossia e cuspia sangue. No dia 16, ela retornou ao hospital, onde ficou internada.
Depois disso, seu quadro de saúde se agravou e ela foi transferida para uma Unidade de Pronto-Atendimento (UTI), onde ficou entubada e sedada. Ela não resistiu e acabou morrendo na manhã desta sexta-feira (25). Delegacia de Homicídios foi acionada, liberou o corpo da vítima e vai investigar o caso.
Thaynara é natural do Maranhão e não tinha nenhum familiar em Mato Grosso. A mãe da jovem está em Cuiabá desde a segunda-feira (21) e acompanha a liberação do corpo. entrou em contato com o barco-hotel, mas os responsáveis estavam em viagem para o Pantanal e não conseguiu contato.
Gazeta Digital
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