As famílias brasileiras gastaram 1,03% a mais com habitação em novembro, uma contribuição de 0,17 ponto porcentual para a taxa de 0,95% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A energia elétrica subiu 1,24%, com uma contribuição de 0,06 ponto porcentual.
Desde setembro, permanece em vigor a bandeira Escassez Hídrica, que acrescenta R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos.
As variações na conta de luz foram desde -1,92% em Belém, devido a uma redução de PIS/Cofins, até 10,96% em Goiânia, onde ocorreu um reajuste de 16,37% nas tarifas, a partir de 22 de outubro.
Também houve reajustes em Brasília, de 11,69%, em vigor desde 22 de outubro; em São Paulo, de 16,44% em uma das concessionárias a partir de 23 de outubro; e em Porto Alegre, alta de 14,70% em uma das concessionárias, a partir de 22 de novembro, mas com redução na alíquota de PIS/Cofins.
Outros componentes
Ainda no grupo Habitação, a taxa de água e esgoto subiu 0,52% em novembro, como consequência dos reajustes de 9,86% no Rio de Janeiro; de 9,00% em Vitória; e de 9,05% em Salvador.
O gás encanado aumentou 2,00%, devido ao reajuste de 6,90% nas tarifas no Rio de Janeiro desde 1º de novembro.
O gás de botijão ficou 2,12% mais caro em novembro, uma contribuição de 0,03 ponto porcentual para o IPCA.
O item sofreu a 18ª alta consecutiva, acumulando um aumento de 47,84% desde junho de 2020.
Nos últimos 12 meses, o gás de botijão ficou 38,88% mais caro.
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