A taxa de desemprego foi considerada estatisticamente estável em 26 das 27 unidades da Federação na passagem do quarto trimestre de 2021 para o primeiro trimestre de 2022, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A única queda considerada estatisticamente significativa (que supera o intervalo da margem de erro da pesquisa, segundo o IBGE) ocorreu no Amapá, -3,3 pontos porcentuais, de 17,5% no quarto trimestre de 2021 para 14,2% no primeiro trimestre de 2022. A taxa de desemprego no Estado de São Paulo passou de 11,1% para 10,8% no período.
No primeiro trimestre, as maiores taxas de desocupação foram as da Bahia (17,6%), Pernambuco (17,0%) e Rio de Janeiro (14,9%). Os menores resultados foram registrados em Santa Catarina (4,5%), Mato Grosso (5,3%) e Mato Grosso do Sul (6,5%).
Na média nacional, a taxa de desemprego foi de 11,1% no primeiro trimestre, mesmo resultado do último trimestre de 2021.
Apesar da melhora no mercado de trabalho, o desemprego entre as mulheres permanecia consideravelmente mais elevado do que entre os homens no País no primeiro trimestre de 2022, segundo os dados da Pnad Contínua. A taxa de desemprego foi de 9,1% para os homens no primeiro trimestre, ante um resultado de 13,7% para as mulheres.
Por cor ou raça, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 8,9%, muito aquém do resultado para os pretos (13,3%) e pardos (12,9%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 18,3%, mais que o triplo do resultado para as pessoas com nível superior completo, cuja taxa foi de 5,6%.
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