SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A série documental “Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez se mantém como um dos assuntos mais comentados das últimas semanas.
O lançamento reavivou o caso que chocou o Brasil em 1991, quando Daniella Perez foi assassinada por Guilherme de Pádua, e sua então mulher Paula Thomaz, e rendeu uma série de reações, entre elas um pedido de perdão do ex-ator a Gloria Perez.
Entretanto, uma das figuras centrais do caso continua em silêncio. A advogada Paula Thomaz -que hoje assina Paula Nogueira Peixoto- entrou em liberdade condicional em 1999 e, desde então, buscou formas de não ser mais relacionada ao crime.
Revelações do documentário, contudo, deram conta de que Thomaz não só mantinha um caso de obsessão com a vida de Daniella Perez, mas buscou seguir seus passos.
Ao sair da cadeia, se formou na mesma universidade em que a atriz estudava e seu irmão se formou, e hoje mora no mesmo bairro que Gloria Perez. “O que ela quer? Isso me assusta. Eu não sei. Eu sei do que essa mulher é capaz. Ela matou a minha filha. Quem sabe se o punhal dela não está guardado para mim?”, declarou a roteirista de novelas em depoimento ao documentário.
Perez diz acreditar na ressocialização de pessoas que passaram pelo sistema criminal, mas não no caso dos assassinos de sua filha, que considera “psicopatas”. “O primeiro passo para a mudança é o arrependimento. Isso eu já sei. Mas esses dois… Em psicopatas, eu nunca vi. Nos dois assassinos da minha filha, eu nunca vi.”
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