SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Janeiro de 2021. Jurada do MasterChef (Band) e bastante querida do público, a cozinheira Paola Carosella, 49, anunciava o seu desligamento do reality após seis anos. Três meses depois, a emissora confirmava que sua substituta seria a chef Helena Rizzo, 44, duas vezes eleita por uma revista especializada como a maior chef do mundo e com uma conceituada estrela Michelin de qualidade no currículo.
Apesar de toda a experiência e dos mais de 25 anos no ramo, Rizzo ainda estava cabreira. A gaúcha de Porto Alegre, proprietária do prestigiado grupo de restaurantes Maní, sabia que não seria nada fácil deixar a timidez de lado e encarar o desafio de substituir a carismática Carosella.
“Eu entrei no MasterChef preparada para o pior, no sentido de comparações. Tenho mania de sempre achar que algo ruim pode acontecer, pois sou tímida e tinha medo de não conseguir falar direito ou de ter dificuldades para sintetizar o pensamento”, conta.
Agora, a partir do dia 17 de maio, ela vai para a sua segunda temporada à frente da atração, a nona com competidores amadores, mas conta que ainda segue sendo crítica com ela mesma na TV.
“Hoje me sinto muito mais acolhida pelos fãs, achei que eles gostaram de mim. Mas não me assisto, sou crítica, não gosto de me olhar, não gosto da minha voz, sou terrível”, confessa a chef, mesmo com apoio de toda a equipe. E de Carosella, com quem conversou no ano passado, e a quem agradeceu por ter lhe aberto as portas do programa.
A chef admite que, para sua própria surpresa, foram poucas as críticas negativas logo após sua estreia no reality. Ela foi ficando cada vez mais segura e, entre alguns feitos, orgulha-se de seu jeito comedido, que comprovou de uma vez por todas que não é preciso gritar para colocar ordem numa cozinha.
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