RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Em sua última aparição pública, Jô Soares se imunizou contra a Covid-19, disse que acreditava no Brasil e elogiou a ciência e vacinação.
“Mais vacinas para todos e mais valorização da ciência e dos cientistas”, afirmou em depoimento ao Jornal Nacional, no ano passado.
Ele criticou aqueles que decidiram não se imunizar. “É fundamental fazer uma campanha, porque eu sei que tem gente que toma a primeira dose e não toma a segunda. Não entendo. E tem gente que não toma a vacina, isso é uma coisa medieval.”
Jô fazia uma rara aparição em público, de dentro de um carro no Estádio do Pacaembu, onde tomou a primeira dose da vacina. Na ocasião, o artista defendeu a compra de novos imunizantes.
“Só não fico desesperado porque acredito no Brasil, mas é fogo, porque de vez em quando vem um balde d’água e você vê que falta muito. Tem que batalhar para o governo comprar as vacinas. A única arma que existe contra esse vírus hoje em dia é a vacina”, afirmou.
Ao fim do depoimento, Jô se despediu com um de seus bordões mais famosos, adaptado aos tempos de Covid: “beijo do gordo, de máscara.” O artista morreu nesta sexta-feira, aos 84 anos.
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