SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A cantora Lizzo está sendo processada novamente, agora pela estilista que a acompanhava em suas turnês, por instaurar um ambiente hostil no trabalho.
A ação foi movida nesta quinta-feira (21) na Suprema Corte de Los Angeles, com denúncias contra Lizzo e a equipe que comanda a Big Grrl Big Touring. Segundo a revista The Hollywood Reporter, o processo traz acusações de assédio sexual e racismo.
A artista e sua equipe não comentaram as acusações reveladas pela revista.
Asha Daniels, que desenhou peças de roupa para a turnê, diz que havia uma cultura de trabalho em que os dançarinos da cantora eram assediados sexualmente, uma atitude incentivada por Lizzo e pela figurinista Amanda Nomura.
Daniels relata que dançarinos negros eram “ridicularizados, objetificados e tiveram acomodações negadas” durante as viagens. A estilista foi demitida após fazer reclamações sobre o caso.
Daniels afirma que trabalhava 20 horas por dia e diz sofrer agora de ansiedade e enxaqueca.
A ação detalha alguns momentos. Entre eles, está a passagem da turnê por Amsterdã, na Holanda, quando, segundo Daniels, Nomura e outros supervisores buscaram comprar drogas pesadas e discutiram empregar prostitutas para a participação em shows. Daniels afirma que foi pressionada a participar desses shows.
Outro processo movido contra Lizzo já dava conta de episódio similar em Amsterdã. Dançarinos disseram que foram forçados a tocar em pessoas nuas em uma boate. Além disso, a ação detalha alguns hábitos comportamentais de Nomura.
Em uma ocasião, a figurinista teria dito que “mataria uma cadela” caso não encontrasse seus remédios. Noutro momento, teria empurrado um integrante da equipe, depois de saber que ele queria buscar outro emprego. Nomura ainda teria arrancado a comida da mão de um profissional, impedindo que ele fizesse uma pausa no trabalho.
Notícias ao Minuto Brasil – Fama
Deixe o Seu Comentário