SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A morte de Rafael Puglisi, o dentista dos famosos, foi registrada como “suspeita” no 2° DP de Barueri. O termo causou confusão: se a família já havia divulgado que ele morreu após bater a cabeça na piscina, por que investigar mais?
Na verdade, esse é o procedimento padrão no registro de mortes por causas não-naturais. Procurada pelo UOL, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirma que sempre investiga as circunstâncias que levaram à morte nesses casos. De acordo com o boletim de ocorrência divulgado pela família, a causa da morte do dentista foi traumatismo cranioencefálico.
O registro não significa que a hipótese de morte acidental tenha sido descartada. O caso está sendo analisado pelo Instituto Médico Legal (IML) e o Instituto de Criminalística (IC).
Investigadores já analisaram o local da morte e apreenderam o celular de Rafael. Quando estiverem prontos, os laudos dessas análises podem determinar que a morte foi acidental ou recomendar a instauração de um inquérito para apurar mais o caso.
Em postagem, a família contou que ele bateu a cabeça no fundo da piscina: “Estamos em luto! Hoje pela manhã, Rafa foi fazer sua natação matinal, como de costume, estava em casa se preparando para entrar na sua piscina e mergulhar de ponta, como faz todos os dias! Porém, hoje, Deus quis que esse mergulho fosse diferente, e Rafa acabou batendo a cabeça! Os médicos tentaram reanimá-lo, mas infelizmente ele chegou sem vida ao hospital”.
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