Fabian Bustos é aquele típico treinador sincero nas palavras, que debate e analisa futebol e não esconde as imprecisões da equipe. Depois de elogiar o Santos contra o Coritiba no fim de semana, viu sua equipe “frouxa” no Couto Pereira e pede uma melhora o mais rápido possível. Sem tempo para lamentar a derrota por 1 a 0 na Copa do Brasil, o treinador já quer reação imediata e triunfo diante do América-MG, domingo, no Brasileirão.
“Fomos muito mal no primeiro tempo, nos primeiros 15, 20 minutos, na intensidade, na recuperação… Sem tirar os méritos do Coritiba, mas fomos frouxos. Eles entraram marcando, pressionando, lutando pela bola como tem de ser. João Paulo nos salvou em três, quatro oportunidades”, admitiu, “Mas essa decisão não acabou e temos chance de revertê-la diante de nossa torcida.”
O treinador, contudo, cita os tantos jogos antes do duelo de volta da Copa do Brasil para pedir calma no assunto Coritiba. Para ele, é momento de focar na próxima rodada do Brasileirão, no qual o time está invicto, com quatro pontos, e buscará nova vitória na Vila Belmiro.
Domingo o rival é o América-MG e Bustos quer que o oponente sirva de bode expiatório após apresentação “desastrosa.” no Paraná após modificar quatro peças do time titular.
“Sabemos que não podemos repetir a escalação em toda rodada, isso pode gerar complicação com lesões. Queremos um time descansado, com boa alimentação para domingo estar forte e ganhar do América-MG, daí, na revanche, tentar virar o jogo e passar de fase. Em totais condições, temos de fazer um jogo melhor, parecido com o da vitória na Vila Belmiro no fim de semana (fez 2 a 1 justamente no Coritiba).”
Bustos cobra, porém, mais precisão das arbitragens. O Santos teve um “pênalti muito claro” não marcado diante do Coritiba em Madson e ainda teria sido prejudicado contra o mesmo rival, na Vila Belmiro e também diante do Fluminense. “São três partidas seguidas sofrendo com equívocos contras. Falta o VAR para ver o que todo o Brasil viu”, lamentou. “Não vou me esquivar da responsabilidade, mas tinha de ser 1 a 1 contra o Coritiba. João Paulo fez as defesas e nos deviam ter dado o pênalti.”
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