A arquiteta Luísa Rosa tornou-se a primeira mulher na história a comandar uma diretoria na CBF. Ela tem 33 anos e foi escolhida para ser diretora de Patrimônio da entidade. Foi apresentada aos funcionários pelo presidente Ednaldo Rodrigues nesta terça-feira e recebeu uma camisa da seleção brasileira com seu nome e o número 10.
Luísa está na CBF desde 2020 e era gerente de infraestrutura da entidade. Ela comandou o projeto de implantação de 15 centros de desenvolvimento do futebol em cidades pré-selecionadas pela CBF, como projeto do Fundo de Legado da Copa do Mundo de 2014.
Uma de suas principais tarefas neste início como executiva será planejar a ampliação da Granja Comary, o centro de treinamento da seleção brasileira em Teresópolis, na região serrana do Rio.
“Que isso possa incentivar todos que trabalham aqui, que estamos acompanhando o trabalho de cada um, que a gente procura fazer com que possamos dar mais oportunidade às pessoas daqui de dentro”, afirmou o presidente Ednaldo Rodrigues, sucessor de Rogério Caboclo, cartola afastado do comando da CBF e suspenso por 20 meses após denúncias de assédio moral.
Rodrigues foi eleito no último dia 22 de março para um mandato de quatro anos à frente da CBF. Uma de suas promessas é aumentar a diversidade nas posições de comando da entidade, que, desde 1914, quando nasceu com outro nome – Confederação Brasileira de Desportos (CBD), nunca havia tido uma mulher em um cargo de liderança.
Antes de trabalhar para a CBF, Luísa atuou como arquiteta em grandes eventos esportivos no Brasil e no mundo, com projetos em estádios, arenas, academias, clubes e centros de treinamento. Ele trabalhou nos comitês organizadores locais da Copa do Mundo de 2014, dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio e do Mundial Sub-17, em 2019. Também atuou remotamente como gerente de arquitetura na área de mapas e desenhos da Copa do Catar.
“Queria agradecer a todo mundo que sempre acreditou no meu trabalho. Em especial, ao presidente Ednaldo Rodrigues pela oportunidade. Ao Júlio Avellar (diretor de competições) que me conhece desde 2014, ao André Megale (diretor de conformidade e governança) que me ajudou no projeto do legado e à minha equipe, que sempre nos deu todo o suporte”, afirmou a arquiteta.
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