A atitude do técnico Abel Ferreira de ter ido escutar música durante a disputa de pênaltis que classificou o Palmeiras no jogo contra o Atlético-MG, pelas quartas de final da Libertadores, voltou a ser alvo de discussão. Dessa vez, Jorginho, treinador do Atlético-GO, questionou a postura do comandante português.
Para o tetracampeão, Abel seria “chamado de covarde” se fosse brasileiro. Ele falou ainda que a situação passou batido porque o time paulista se classificou no torneio internacional.
” Quando as pessoas (técnicos) vencem, as pessoas esquecem. Se um treinador brasileiro fosse para dentro do vestiário escutar música na hora do pênalti, ele seria chamado de covarde. Mas porque ganhou, nada acontece. Está tudo certo”, afirmou o ex-lateral de Flamengo, Bayer Leverkusen, Vasco e São Paulo.
O comentário de Jorginho não foi o primeiro sobre o tema. Antes, Cuca, treinador que acabou eliminado da Libertadores à frente do Atlético-MG, também seguiu a mesma linha de raciocínio.
Em meio ao comentário sobre o comportamento de Abel Ferreira, Jorginho segue o seu trabalho e tem um compromisso decisivo nesta quarta-feira em São Paulo. O Atlético-GO enfrenta o Corinthians na Neo Química em jogo que define uma vaga às semifinais da Copa do Brasil.
Como venceu a partida de ida por 2 a 0, o time goiano se classifica até mesmo com derrota por um gol de diferença. No caso de revés por dois gols, a vaga será definida nas penalidades. O Corinthians só segue na competição se sair de campo com um resultado favorável a partir de três gols de vantagem.
Deixe o Seu Comentário