Jorginho viu seu Atlético Goianiense sofrer uma impressionante virada na quarta-feira na Neo Química Arena, em São Paulo. Sua equipe perdeu por 4 a 1 para o Corinthians e foi eliminada da Copa do Brasil, na fase de quartas de final. Após o duelo, em entrevista coletiva, o treinador voltou a cutucar o técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, e fez elogios ao algoz da noite, Vítor Pereira, do Corinthians.
“Tenho de parabenizar o Vítor (Pereira) pelo grande jogo que fizeram. Tivemos um grande jogo em casa… Ele é um cara super simpático, me cumprimentou muito bem, coisa muito diferente do Abel. Já fui ‘anfitrião’ umas três vezes aqui e nunca recebi um aperto de mão. Não vou falar mais sobre isso, é coisa do passado. Falei o que tinha de falar, minha insatisfação em relação à postura”, apontou o ex-lateral da seleção, voltando a comentar do treinador do Palmeiras.
“Um português não tem nada a ver com o outro. Eu falei especificamente de um português: o Abel Ferreira. Não do Vítor, do Luís (Castro, do Botafogo). Quero deixar muito claro isso. Não é uma questão de nacionalidade. É uma questão da pessoa”, continuou Jorginho.
Jorginho tem rusgas com Abel Ferreira desde o encontro entre os dois no primeiro turno do Campeonato Brasileiro, em que o Atlético Goianiense perdeu por 4 a 2 no Allianz Parque. À época, o campeão mundial com a seleção brasileira em 1994 criticou a forma como a comissão técnica de Abel lidava com a arbitragem e, mais tarde, se mostrou magoado com a análise que o português fez de seu time. O treinador do Palmeiras disse que o Atlético tinha um bom ataque, mas deveria se preocupar mais com a defesa.
A atitude do técnico Abel Ferreira de ter ido escutar música durante a disputa de pênaltis que classificou o Palmeiras no jogo contra o Atlético-MG também foi alvo de reclamação de Jorginho, além de Cuca.
Para o tetracampeão, Abel seria “chamado de covarde” se fosse brasileiro. Ele comentou ainda que a situação passou batido porque o time paulista se classificou no torneio internacional. “Quando as pessoas (técnicos) vencem, as pessoas esquecem. Se um treinador brasileiro fosse para dentro do vestiário escutar música na hora dos pênaltis, ele seria chamado de covarde. Mas porque ganhou, nada acontece. Está tudo certo”, afirmou o ex-lateral de Flamengo, Bayer Leverkusen, Vasco e São Paulo.
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