O canoísta Pepê Gonçalves perdeu um portão na semifinal do K1 (caiaque) da canoagem slalom nesta quinta-feira no Estádio Náutico de Vaires-sur-Marne e está fora da disputa de medalhas. A final, que reúne 12 competidores, acontece às 12h30 (de Brasília).
O brasileiro de 31 anos não passou pelo 21º dos 23 portões do percurso, o que resultou em uma penalidade de 50 segundos, tirando qualquer chance de classificação. Ele completou a descida com um bom tempo (91s09), mas mesmo sem os 50 segundos de penalização não avançaria à final, já que teve três toques anteriores (resultando em seis segundos de acréscimos) e terminaria com 97s09. O 12º e último classificado foi o espanhol Pau Echaniz, com 96s11.
“A gente fez uma preparação incrível”, afirmou Pepê ao Sportv. “Mais uma vez perdi para mim, para minhas faltas. Saio com a cabeça erguida”, completou o brasileiro, acrescentando que, com três toques, assumiu a estratégia de arriscar no final da descida para tentar se garantir entre os 12 melhores.
O esloveno Peter Kauzer, vice-campeão olímpico nos Jogos do Rio-2016, e o neozelandês Finn Butcher também perderam portões e foram penalizados com 50 segundos. Com um total de 147s09, o brasileiro terminou na 20ª e última posição da semifinal. Em sua terceira participação olímpica, ele foi o 19º colocado nos Jogos de Tóquio, em 2021, e sexto na Olimpíada do Rio-2016.
Pepê, que não passou das eliminatórias no C1 (canoa) em Paris, ainda disputa o caiaque cross, cujas disputas começam nesta sexta-feira com o contrarrelógio. “A gente tem pouco tempo para virar a chave e entrar no cross com tudo”, afirmou Pepê. “O cross permite você cerrar os dentes e colocar toda essa raiva na remada.”
Ana Sátila, quarta colocada no K1 e quinta no C1 nos Jogos de Paris-2024, também representa o Brasil na disputa do caiaque cross.
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