A Fórmula 1 está perto de receber novos parceiros dentro do grid. Nesta segunda-feira, o CEO da Volkswagen, Herbert Diess, afirmou que Porsche e Audi, marcas que pertencem ao grupo automobilístico alemão, estão próximas de um acordo com a FIA para entrarem nas próximas temporadas da categoria.
Em um primeiro momento, é esperado que a Porsche feche uma parceria com a Red Bull, para construir o motor e a unidade de potência, tanto da equipe dos energéticos quanto da Alpha Tauri, a partir de 2026. A categoria pretende mudar para combustíveis sintéticos a partir desse mesmo ano, como parte de um plano para eliminar as emissões de carbono até o fim desta década.
Já a Audi, outra envolvida no acordo, não seria apenas uma fornecedora de motores. A ideia é que a marca tenha uma parceria mais próxima com a Fórmula 1, como comprar uma equipe já existente. A Alfa Romeo, que tem o Grupo Sauber como dono, e a Aston Martin, pertencente a Lawrence Stroll, são opções para o futuro. A Audi também iniciou discussões com o Grupo McLaren, mas as conversas ainda não avançaram para um acordo concreto, comentou o CEO.
“De acordo com a Audi e a Porsche, a Fórmula 1 é a alavanca mais importante para alavancar o valor da marca”, afirmou Diess. “Com os planos para uma presença maior na China e nos EUA, a Fórmula 1, como o maior espetáculo de automobilismo, só vai crescer”.
O conselho de supervisão da Volkswagen no mês passado apoiou um esforço para que as marcas de carros de luxo potencialmente se juntassem à competição já em 2026. A mudança de tecnologia de motores e de aerodinâmica, que se iniciou nesta temporada, é vista como uma oportunidade de competir na Fórmula 1, que foi dominada pela Mercedes na última década.
As regras de 2026, ano em que as marcas devem entrar na categoria, ainda não foram votadas, que pode ser feita em julho. Caso o acordo entre Volkswagen, Audi e Porsche seja concretizado, esse processo pode ser acelerado. Segundo Diess, um “plano positivo” foi apresentado pela marca à Fórmula 1.
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