O zagueiro Renan Victor da Silva não é mais jogador do Palmeiras. O clube havia anunciado a dispensa do jogador há três semanas, após ele atropelar e matar um motociclista no fim de julho, e a confirmação oficial veio nesta quarta-feira, com o anúncio da rescisão no Boletim Informativo Diário (BID), da CBF.
Renan estava emprestado ao Red Bull Bragantino quando ocasionou a morte do motociclista Eliezer Pena, de 38 anos. O clube do interior rompeu o acordo por justa causa um dia antes de o zagueiro também ter seu vínculo com o Palmeiras abreviado.
Preso em flagrante na rodovia Alkindar Monteiro Junqueira, em Bragança Paulista, após o acidente na madrugada do dia 22 de julho, Renan passou uma noite preso e acabou liberado apenas após pagar fiança de 200 salários mínimos. O jovem de 20 anos se negou a fazer o teste do bafômetro.
Apesar de acompanhar o processo em liberdade, Renan precisa cumprir algumas regras determinadas pela Justiça. Ficou estabelecido que o defensor terá de comparecer em todos os atos do processo. Ele ainda está proibido de frequentar bares e casas de shows, e entregou seu passaporte à Polícia Federal.
Advogados e representantes do jogador sabem que ele não tem mais mercado no País por causa do acidente e buscam reverter a decisão de bloquear seu passaporte, sob alegação que Renan precisa trabalhar, e buscam vaga no mercado externo. De acordo com o SBT, o Al Jazira, dos Emirados Árabes Unidos, teria enviado uma proposta pelo zagueiro.
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