Felipe Endres tem 40 anos, é funcionário da Chapecoense e assumiu o comando na reta final, com o clube catarinense praticamente rebaixado no Campeonato Brasileiro. Ainda assim, o treinador interino mostrou personalidade, principalmente nas coletivas. Com o encerramento da temporada e a marca de pior campanha da história da competição, não poupou críticas ao momento vivido em Chapecó (SC).
“É um peso enorme (ter a pior campanha). A gente fica muito triste e envergonhado. A gente lutou, batalhou, tivemos 38 jogos para não ter essa marca, não ser rebaixado, mas não conseguimos. É um peso enorme para todos que estão aqui e passaram aqui. A palavra que resume é vergonha. A gente precisa ter essa autocrítica. É abaixar a cabeça e trabalhar. Tentar ajudar o clube da melhor maneira para que ano que vem a gente dê a volta por cima e volte para a Série A. Está doendo e vai doer por muito tempo”, analisou Felipe Endres.
A Chapecoense não conseguiu superar a campanha do América-RN em 2007, quando os potiguares fizeram 17 pontos em 38 rodadas. O clube catarinense terminou na lanterna com 15, sendo uma vitória, 12 empates e 25 derrotas. O aproveitamento foi de 13,15%. Sem falar que o time de Chapecó deixou o Brasileirão sem nenhuma vitória em casa – seis empates e 13 derrotas (10%).
“Foi o ano da minha vida que mais aprendi. As derrotas e as dores são aquilo que nos fazem crescer e evoluir. Acredito que nesses dois meses nunca aprendi tanto. Foi muito pesado, tenho certeza que não só eu, mas todos vamos sair fortes dessa situação. Agora, é se juntar para ajudar o clube a se reerguer”, disse o interino.
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