Greve de caminhoneiros no Paraguai gera prejuízo diário de R$ 1,7 milhão para transportadoras brasileiras

ASU04. MARIANO ROQUE ALONSO (PARAGUAY), 31/01/2018.- Vista de camiones que permanecen al costado de la Ruta Transchaco hoy, miércoles 31 de enero de 2018, en la localidad de Mariano Roque Alonso, ciudad aledaña a Asunción (Paraguay). El gremio de camioneros sigue con sus vehículos apostados en las rutas a la espera de la reunión con el Gobierno en busca de soluciones al conflicto creado por la autorización de permitir la entrada de camiones bitren (de dos remolques) procedentes de Brasil. EFE/Andrés Cristaldo

A greve dos caminhoneiros em Cidade do Leste, no Paraguai, tem gerado prejuízo diário de pelo menos R$ 1,7 milhão para transportadoras brasileiras, de acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Foz do Iguaçu e região (SindiFoz).

Os manifestantes paraguaios querem a aprovação da lei dos fretes, para garantir um ganho fixo de 25% sobre valor do frete de cargas.

Eles estão revindicando em diversas cidades do país vizinho, que é ligado ao Brasil, pela Ponte Internacional da Amizade, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

Sem acordo com o governo do Paraguai, os manifestantes disseram que não há previsão para terminar a greve.

Conforme o SindiFoz, são pelo menos 4,5 mil caminhões parados. Muitos deles estão em postos de combustíveis, nas rodovias e no Porto Seco de Foz do Iguaçu, que é o maior da América Latina e está operando com capacidade máxima.

De acordo com a Receita Federal, nesta sexta-feira (13), mais de 680 caminhões estavam estacionados no porto e outros 564 aguardavam na fila de exportação.

Revindicações

Caminhoneiros paraguaios estão concentrados em Cidade do Leste, a cerca de 10 quilômetros da Ponte Internacional da Amizade. Conforme os manifestantes, outro problema que a categoria enfrenta é o alto valor do diesel.

Por causa da paralisação, filas se formam diariamente nas rodovias dos dois países e caminheiros brasileiros ficam retidos nos bloqueios.

Os caminhoneiros do Paraguai dizem que podem ficar parados tempo indeterminado, até que deputados e senadores aprovem o projeto que estabelece valores de custo operacional e preço mínimo de referência para o serviço de frete.

Fonte: G1

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