Adriana Pinzón, desaparecida a 7 de junho em Cundinamarca, na Colômbia, foi morta pelo cunhado. Um caso que chocou a Colômbia começa agora a conhecer o seu desfecho, com o julgamento do acusado.
Após uma árdua audiência que durou mais de quatro horas, Jonathan Torres, cunhado da vítima, finalmente confessou as razões pelas quais assassinou a psicóloga de 42 anos.
Tinha tido um ataque de fúria, enlouqueceu e matou a psicóloga sem a menor clemência, descrevem os meios locais.
A primeira coisa que Jonathan fez foi pedir desculpa a todo o país e à família de Adriana Pinzón. “Lamento muito o ato que cometi. Lamento-o do fundo do meu coração”.
No seu relato, ele diz que a psicóloga o deixou entrar e que ele lhe confessou que tinha uma relação com outra mulher, o que desencadeou uma discussão acesa entre os dois porque a psicóloga estava defendendo a irmã. Depois, teria enlouquecido, apunhalando-a pelo menos 11 vezes e deixando-a a sufocar no seu próprio sangue, explica o El Tiempo.
“Eu já estava a viver com esta outra pessoa e sentia-me sob muita pressão. Eu também tinha dívidas, mas o crime foi porque estava sob pressão, não sabia como me separar de Pilar, a mãe do meu filho, ela é uma excelente mulher. Eu queria confessar-me a alguém e Adriana era a única pessoa a quem eu dizia tudo. Ela era muito mal-humorada, como eu. Lamento imenso”, disse.
Como resultado da sua confissão e dos pré-acordos alcançados pelo seu advogado Jimmy Pepinoza, Jonathan Torres teve uma redução de 40 por cento da pena. A pena para os crimes de homicídio agravado, em conjunto com o desaparecimento forçado, foi reduzida para 28 anos.
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