Um bebê recém-nascido morreu na Grécia vítima de um surto de coqueluche que deixou mais de 50 pessoas doentes e que dura há 100 dias. Desde o início do ano, a infecção respiratória causou ainda outra morte no país, tratando-se a vítima de um adulto já com problemas de saúde.
De acordo com o The Mirror, que cita o jornal Ekathethimerini, as autoridades de saúde da Grécia confirmaram que registaram, no total, 54 casos desde o início de 2024. Entre os infectados estão 32 crianças, sendo que 11 são bebês.
Devido ao aumento de casos no país, a ministra da Saúde grega, Eirini Agapidaki, aconselhou aqueles que tinham planos para viajar a vacinarem-se. No entanto, a Grécia não é o único país a registrar um aumento do número de casos de coqueluche, já que, a Croácia, a Noruega, os Países Baixos e Espanha também entram na lista.
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) destacou que o aumento de casos da infecção respiratória está relacionado com o confinamento provocado pela Covid-19, que fez com que menos pessoas se vacinassem contra a doença.
Este ano já foi detectado na República Tcheca um número recorde de casos, que registou 3.101 casos entre janeiro e março. Este é o maior número de casos em 60 anos. Por sua vez, a Croácia registou 6.261 casos de coqueluche entre janeiro de 2023 e 15 de março deste ano.
Vale lembrar que este é a terceira morte de um bebê tornada pública devido a este tipo de infecção. No início de fevereiro soube-se que uma bebê recém-nascida tinha morrido de coqueluche num hospital pediátrico em Ancona, Itália.
Já Espanha, registrou, no final de março, a morte de um “bebê no primeiro mês de vida” devido à doença. Em ambos os casos as mães não tinham sido vacinadas contra a doença durante a gravidez.
Vale destacar que a coqueluche é causada por uma bactéria respiratória muito agressiva e tem uma taxa de mortalidade muito elevada em crianças pequenas.
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