Uma jovem, que foi sequestrada quando era bebê, na Flórida, Estados Unidos, pediu que fosse reduzida a pena de prisão da mulher que a raptou.
Segundo a imprensa norte-americana, em junho de 2018, Gloria Williams foi condenada a 18 anos de prisão por, em 1998, por ter se passado por uma enfermeira e levado Kamiyah Mobley de um hospital.
William criou Mobley – a quem deu o nome de Alexis Manigo – como se fosse sua filha. As primeiras suspeitas surgiram quando a jovem não conseguiu obter a carteira de condução, uma vez que não tinha um cartão com número de CPF. William teria confessado o crime a Mobley dois anos antes de ser presa.
Agora, de acordo com a rede de tv WTKV, Williams apresentou uma moção para que a sua sentença seja reduzida para metade e Mobley apoiou a libertação antecipada da mulher, numa carta datada de setembro de 2021.
“Eu tive uma vida equilibrada e sou uma pessoa independente, com formação universitária e profundamente espiritual, por causa de tudo o que a minha mãe me deu. Estou plenamente consciente de como as nossas vidas se tornaram, o que são e como minha mãe se tornou minha mãe”, escreveu na carta, citada pela imprensa norte-americana.
“Entendo que nada disto altera a verdade do passado, nem justifica as ações da minha mãe de forma alguma. Peço a graça e misericórdia do Tribunal, pois preciso da minha mãe em casa”, acrescentou.
Já o pai biológico de Mobley disse que não apoia a decisão da filha e diz que desconhecia a moção.
O Tribunal não decidiu ainda sobre a moção apresentada pela mulher.
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