O Presidente de Portugal lembrou, neste domingo, aquela que considera ter sido “uma das autoras brasileiras mais admiradas no Brasil e em Portugal”, Lygia Fagundes Telles, que morreu nneste domingo em São Paulo, aos 98 anos.
Em nota publicada no site da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa recorda a “romancista, contista, membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia das Ciências de Lisboa, vencedora dos prémios Camões e Jabuti, entre dezenas de outros galardões, e distinguida também com a Ordem do Infante D. Henrique”.
Como refere o chefe de Estado português, Lygia Fagundes Telles escreveu, ao longo da sua carreira, “sobre as relações humanas, sobre pais e filhos, a condição das mulheres, a ditadura brasileira, em livros como «As Meninas» (1973)”. Algo que, prossegue, faria “por vezes num registro fantástico ou veemente, outras vezes com um realismo discreto e subtil”.
Na mesma nota, Marcelo Rebelo de Sousa lembra a autora que conviveu “com várias gerações da intelectualidade brasileira, desde a geração dos modernistas de 22”. Uma personalidade que se interessou ainda, de um modo particular, “pelo cinema, tendo sido Presidente da Cinemateca Brasileira”.
O Presidente da República faz, assim, uma “homenagem à grande escritora, à personalidade cativante e à amiga de sempre de Portugal e dos portugueses”, que morreu “à beira de completar 99 anos”, lê-se na mesma nota.
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