Marcus R., de 44 anos, é destaque na imprensa alemã desta quarta-feira pelos contornos dos crimes que realizou ao longo de anos em que as vítimas eram crianças pequenas.
Apelidado pelos meios alemães como o ‘monstro de Wermelskirchener’, o técnico de informática fingiu ser babá para poder abusar de menores e partilhar online as imagens dos abusos, segundo avança o jornal Bild.
Pelo menos 12 crianças foram vítimas dos abusos sexuais de Marcus. Além dos abusos e de compartilhar pornografia infantil online com outros suspeitos, o técnico tinha um cúmplice que incitava a práticas sexuais com outras vítimas e postagem dessas imagens.
Rede criminosa envolve cerca de 100 suspeitos
De acordo com o jornal alemão News, a investigação que identificou Marcus R. como o principal suspeito envolve outros 100 suspeitos e ficou conhecida em janeiro. A rede criminosa, de acordo com os investigadores, excede outras do mesmo teor pela “dimensão da brutalidade”.
“Estou chocado e atordoado. Nunca encontrei tamanho grau de brutalidade desumana, indiferença e insensibilidade em relação a crianças pequenas, à sua dor e gritos”, disse Falk Schnabel, comissário de polícia de Colônia, na Alemanha.
Vítima mais nova tinha um mês de idade
Segundo o mesmo jornal, a vítima mais nova tinha apenas um mês de idade. Entre as vítimas estão ainda cinco bebês e crianças com deficiência.
Quanto aos suspeitos foram identificados, até agora, 73 e haverá ainda 33 vítimas, segundo os investigadores.
3,5 milhões de fotos e 1,5 milhão de vídeos de abusos
Ao longo da investigação, foram descobertos 32 terabytes de imagens dos abusos – com 3,5 milhões de fotos e 1,5 milhão de vídeos identificados.
Nas imagens estavam fantasias violentas que “chocaram até mesmo os investigadores experientes na área”, descreve o jornal News.
Foram encontradas imagens de “estupros brutais” de bebês e crianças pequenas, algumas das quais teriam sido, inclusive, drogadas.
O número de vítimas é ainda provisório pois os investigadores acreditam que possa ainda aumentar. Estes números são referentes a apenas 10% das imagens dos abusos que estão a ser analisadas pelas autoridades alemãs.
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