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Emma Whitfield perdeu seu filho Jack, de 10 anos, em novembro de 2021, vítima de um ataque de um cão. Desde então, mais dezesseis pessoas foram vítimas do mesmo tipo de ataques no Reino Unido, motivo pelo qual esta mãe apela aos deputados do país que aprovem a Lei Jack Lis.
“Quero garantir que mais ninguém seja posto na posição em que eu e minha família estivemos. Não posso mudar o que aconteceu, mas há quem possa mudar o futuro”, afirma a mulher, que se uniu ao The Mirror, à Coligação para o Controle de Cães e ao deputado trabalhista Wayne David para lutar pela Lei Jack Lis, que tem como objetivo acabar com os ataques de animais.
“Identificar Jack pelos seus sapatos foi devastador. Saber que ele não resistiu é inimaginável”, afirmou Emma em um discurso hoje protagonizado e citado pelo The Mirror.
Jack sofreu ferimentos fatais depois de ser arrastado por um cão da raça American Bully, chamado Beast, em Caerphilly, País de Gales, durante uma visita à casa de um amigo depois da escola.
A mãe lamenta que o animal só tenha se tornado perigoso aos olhos da lei depois de ter matado seu filho. Ela reconhece que, após o ataque, sua vontade era que todos os animais dessa raça fossem eliminados, mas percebeu que essa não seria a solução.
A Lei Jack Lis se baseia em três medidas: revisão da Lei dos Cães Perigosos com a aplicação de sanções mais severas; acabar com a criação e venda ilegal e irresponsável de cães; e promover uma campanha de informação pública para enfatizar a importância da posse responsável de cães e a necessidade de treinamento.
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