Cuiabá é a segunda capital mais segura do País quando o assunto é morte violenta intencional (MVI). A cidade só perde para São Paulo, que tem a menor menor taxa.
A informação consta na 16ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado na terça-feira (28).
Conforme o documento, para cada grupo de 100 mil habitantes em Cuiabá, 10,6 morreram de forma violenta e intencional em 2021. Esse número no ano anterior era de 17,5, o que representa uma queda 39,4%.
São Paulo, por sua vez, apontada como a capital mais segura do País nesse quesito, registrou 7,7 mortes violentas intencionais em 2021. A queda foi de 19,1% entre um ano e outro, com 9,5 mortes registradas a cada 100 mil habitantes em 2020.
A capital apontada pelo anuário como a mais violenta dentre todas é Macapá. O Município tem a maior taxa de mortes violentas de todo o País com uma média de 63,2 mortes para cada 100 mil habitantes registradas no ano passado. O crescimento da violência na cidade foi de 31,2%.
Na média geral entre as capitais, segundo o anuário, houve queda de 7,9% no índice de 2020 para o ano passado. Já seis das 27 capitais tiveram alta no índice. Do Midianews
Entenda os dados
Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a categoria mortes violentas intencionais corresponde à soma das vítimas de homicídio doloso (incluindo os feminicídios), latrocínio, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais em serviço e fora (em alguns casos, contabilizadas dentro dos homicídios dolosos).
A categoria MVI representa o total de vítimas de mortes violentas com intencionalidade definida de determinado território.
“O número de policiais mortos já está contido no total de homicídios dolosos e é aqui apresentado apenas para mensuração do fenômeno”, explica o documento.
As 14 primeiras são capitais com mais índices de violência na lista são de estados do Norte e do Nordeste.
Confira o ranking da capital mais violenta para a mais segura do País:
Macapá (AP) – 48,2 em 2020/ 63,2 em 2021/ aumento de 31,2%
Salvador (BA) – 53,8 em 2020/ 55,6 em 2021/ aumento de 3,40%
Manaus (AM) – 35,3 em 2020/ 52,5 em 2021/ aumento de 48,9%
Teresina (PI) – 33,8 em 2020/ 37,0 em 2021/ aumento de 9,50%
Boa Vista (RR) – 31,7 em 2020/ 34,8 em 2021/ aumento de 9,90%
Fortaleza (CE) – 48,5 em 2020/ 34,3 em 2021/ queda de 29,3%
Recife (PE) – 33,4 em 2020/ 33,1 em 2021/ queda de 1,20%
Porto Velho (RO) – 29,9 em 2020/ 32,4 em 2021/ aumento de 8,60%
Maceió (AL) – 36,1 em 2020/ 29,8 em 2021/ queda de 17,5%
Aracaju (SE) – 37,0 em 2020/ 29,4 em 2021/ queda de 20,4%
João Pessoa (PB) – 29,4 em 2020/ 28,1 em 2021/ queda de 4,30%
Natal (RN) – 27,5 em 2020/ 24,0 em 2021/ queda de 12,9%
Rio Branco (AC) – 44,5 em 2020/ 23,1 em 2021/ queda de 48,0%
São Luís (MA) – 25,2 em 2020/ 22,8 em 2021/ queda de 9,90%
Palmas (TO) – 33,6 em 2020/ 22,3 em 2021/ aumento de 33,6%
Belém (PA) – 25,6 em 2020/ 22,3 em 2021/ queda de 12,9%
Vitória (ES) – 21,6 em 2020/ 21,1 em 2021/ queda de 2,20%
Porto Alegre (RS) – 20,6 em 2020/ 20,0 em 2021/ queda de 2,90%
Rio de Janeiro (RJ) – 21,0 em 2020/ 19,2 em 2021/ queda de 8,50%
Curitiba (PR) – 17,8 em 2020/ 16,7 em 2021/ queda de 6,50%
Goiânia (GO) – 24,9 em 2020/ 16,6 em 2021/ queda de 33,3%
Campo Grande (MS) – 20,1 em 2020/ 15,3 em 2021/ queda de 23,9%
Distrito Federal – 13,9 em 2020/ 11,2 em 2021/ queda de 19,4%
Florianópolis – 16,1 em 2020/ 10,8 em 2021/ queda de 32,7%
Belo Horizonte – 13,6 em 2020/ 10,8 em 2021/ queda de 20,7%
Cuiabá – 17,5 em 2020/ 10,6 em 2021/ queda de 39,4%
São Paulo – 9,5 em 2020/ 7,7 em 2021/ queda de 19,1%
Total – 23,6 em 2020/ 21,7 em 2021/ queda de 7,9
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