A guerra entre facções instaurada entre os meses de julho e agosto em Sorriso e região foi motivada pela atuação “violenta e autoritária” de uma das líderes da organização contra membros do próprio grupo. A mulher, presa nesta quinta-feira (18) no Município de Macaé, no Rio de Janeiro, ordenava a execução dos faccionados.
Ao todo foram cumpridos 22 mandados de prisão preventiva, 3 de prisão temporária e 36 de busca e apreensão em Mato Grosso e no Rio de Janeiro. A Operação Dissidência objetivou desarticular a organização que vinha cometendo uma série de assassinatos na região.
Segundo o delegado da Polícia Federal Antônio Flávio Rocha Freire, um dos responsáveis pela operação, a carioca era a responsável por determinar as mortes na facção. Mas a atuação dela gerou controvérsia dentro da organização.
“Essa liderança era responsável por determinar a morte de outros integrantes. Descontentes com essas mortes, alguns deles acabaram saindo e migrando para o outro grupo”, afirmou o delegado.
“Ela atuava de uma maneira muito violenta e autoritária. Determinava a execução desses integrantes mesmo, segundo os presos, não tendo provas de que eles teriam cometido alguma infração”, disse se referindo as regras da facção criminosa.
Além das prisões, foram apreendidas drogas e armas usadas nos homicídios cometidos na região.
Segundo o delegado, outro líder da facção criminosa, chamado de Conselheiro, também ordenava execuções. De dentro do presídio ele ordenava a morte de detentos, membros da facção rival, em todo o sistema prisional do estado.
Efetivo
A FTSP/MT é composta pela Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar e tem por objetivo a atuação conjunta e integrada no combate ao crime organizado no estado do Mato Grosso.
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