Atrito entre servidores da empresa de guincho prestadora de serviço para a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) e motoristas por pouco não terminou em tragédia na manhã desta terça-feira (14), em Cuiabá. Alguns proprietários de veículos apreendidos tentaram reaver carros, houve briga e testemunhas afirmam que servidor ameaçou os populares com faca.
Toda a confusão ocorreu em frente ao Hospital e Maternidade Santa Helena, no Araés. Motoristas e motociclistas teriam estacionado em local proibido.
A Semob foi ao local recolher os veículos e alguns condutores apareceram para tentar reverter a situação e impedir a apreensão. Neste momento o atrito começou e foi filmado por testemunhas.
Quem presenciou a situação afirma, no vídeo, que o servidor ameaçou populares com faca e seguiu com a apreensão do os carros e motos.
Nos comentários do vídeo publicado na página de humor Perrengue Mato Grosso, alguns internautas relataram que é absurdo o hospital não ter estacionamento e que a atitude do servidor foi reprovável.
“Uma máfia que ninguém faz nada. Jeito fácil de ganhar dinheiro do trabalhador . Guincho coloca 10 moto já é mais de mil reais pro bolso deles em uma viagem uma máfia pqp (sic)”, escreveu um seguidor da página.
Outra seguidora cobrou a demissão do servidor que ameaçou os donos dos veículos. “Gente o cara está com uma faca na mão, o mínimo é uma demissão de leve, e eles estão limpando tudo mesmo galera, fiquem atentos”, disse. Em uma hora, a publicação recebeu centenas de mensagens de revolta dos internautas.
Outro lado
A Semob foi procurada e encaminhou nota explicando que o trabalhador é de empresa terceirizada e que cabe à Polícia Civil apurar o fato.
A Secretaria de Mobilidade Urbana esclarece:
– Jamais irá compactuar com ações de incitação à violência ou que geram risco à população ou colaboradores ligados a Pasta;
-Lamenta o episódio registrado na manhã desta terça-feira (14) envolvendo um servidor de empresa terceirizada que presta serviços ao Executivo;
-No âmbito administrativo, as medidas cabíveis diante das cenas que mostram uma situação envolvendo a discussão e emprego de uma arma branca (faca), serão adotadas mediante a solicitação a gerência da empresa para o desligamento do colaborador;
-Oportuno reiterar que é de competência da Polícia Judiciária Civil a apuração na esfera criminal.
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