O prefeito eleito de Cuiabá Abilio Brunini (PL) pretende ampliar a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), criando ao menos quatro novas secretarias adjuntas. De acordo com o futuro gestor, a ideia é dar maior efetividade para a Pasta, dividindo os trabalhos em setores como Saúde Bucal, Mental e uma secretaria especializada em medicamentos.
Atualmente, a Pasta conta com três secretarias adjuntas: de Atenção Especializada em Vigilância em Saúde, Gestão e Atenção Primária.
“Nós estamos pensando em mudar o número de composição de [secretarias] adjuntas, se necessário fragmentar mais e aumentar mais o número de adjuntas. Hoje, são três. A gente pode ter seis ou sete adjuntas dentro da Saúde, a gente está discutindo sobre isso. A própria Saúde Bucal, a gente pensa que deveria ser uma [secretaria] adjunta à parte, para que ela transite entre as demais secretarias e tenha mais liberdade de planejar uma saúde mais eficiente. A farmácia eu acho que deveria ser uma adjunta à parte também, porque a gente deveria concentrar numa única adjunta a compra de medicamentos, assim como distribuição, e não ficar apenas como uma coordenação ou uma direção de qualquer uma das três”, disse Abilio nesta quinta-feira (7).
A pasta da Saúde é um calo no sapato da atual gestão Emanuel Pinheiro (MDB). A SMS é alvo de várias investigações de corrupção e, em 2023, passou por um processo de intervenção estadual que durou nove meses. O caos na Saúde de Cuiabá chegou a pautar os debates durante a campanha eleitoral deste ano.
De acordo com Abilio, esse aumento de três para sete secretarias adjuntas na Saúde não eleva os custos da máquina. “Pelo contrário, barateia. Imagina, se você tem uma coordenação de medicamento na primária, uma coordenação de medicamento na secundária, uma na média e alta complexidade, você tem uma diretoria de medicamentos na Empresa Cuiabana, você está aumentando custos em cada uma delas. A gente vai simplificar isso, colocar numa adjunta só e fazer uma coordenação mais eficiente”, justificou.
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