Após rejeitar o policial federal Rafael Ranalli (PL), que é considerado um bolsonarista ‘raiz’, o senador Wellington Fagundes (PL) confirmou o nome do PSB na sua segunda suplência, e assim terá o partido do vice de Lula (PT) em sua coligação.
A confirmação veio com o registro de candidatura de Wellington registrada na Justiça Eleitoral. Além de Mauro Carvalho (União) na primeira suplência, também foi registrado o nome do ex-vereador de Nova Mutum, Joaquim Diogenes (PSB).
A escolha foi bastante criticada pelos bolsonaristas do PL. Rafael Ranalli, candidato a deputado estadual, disse que ficou chateado com a escolha. “Eu queria ser esse segundo suplente por ser um bolsonarista raiz e aproximar mais o Wellington desse público.
Mas ele preferiu fazer outra composição e nós vamos seguir o que o presidente Jair Bolsonaro pediu, que é apoiar o Wellington”, disse.
Outros parlamentares do PL também criticaram a escolha, porém, estão evitando fazer declarações públicas por temer possíveis retaliações. “Todo mundo conhece e sabe como ele [Wellington Fagundes] faz política e articulação. Não queríamos ter nenhum partido de esquerda no palanque, mas ele tem esse histórico de ligação. Vamos ver o que vai dar”, disse um deputado que pediu anonimato.
O temor dos críticos de Wellington, é que por ele ser o cacique do PL no Estado, ele tem o controle da distribuição do Fundo Eleitoral, e poderia reduzir os valores dos seus críticos. Fagundes bem que tentou escolher outro nome, porém, o governador Mauro Mendes (União) já tinha prometido a vaga para o PSB de Max Russi, como uma forma dele justificar a aliança no palanque de Bolsonaro no Estado, já que o PSB indicou Geraldo Alckmin como vice de Lula.
Essa será a 2ª vez que Wellington terá um candidato de esquerda em sua chapa de senador. Em 2014, ele disputou tendo o professor Manoel Motta do PCdoB como segundo suplente.
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