O pré-candidato Eduardo Botelho (União) não vê a necessidade de o médico Marcelo Sandrin (Republicanos), escolhido como seu candidato a vice na manhã desta sexta-feira (02), assumir o comando da Secretaria de Saúde da Capital para poder ajudá-lo a reestruturar o setor.
“Não só na Saúde, ele pode nos ajudar em várias áreas, vai trabalhar comigo, ao meu lado e vai assumir a responsabilidade sobre algumas áreas, a Saúde é uma delas, mas não só a Saúde. Ele tem experiência administrativa e ele pode ajudar na área social e em outras secretarias”, explicou Botelho na manhã desta sexta-feira (2).
Questionado se Sandrin cumpriria um papel parecido com o de Stopa que ocupa também o cargo de secretário de Obras, Botelho esclareceu que Sandrin terá uma função diferente e que pode contribuir mesmo sem ser o chefe da Pasta.
“Eu acho que ele pode se doar sem ser secretário, não tem necessidade dele ser secretário. Ele vai estar lá trabalhando, acompanhando. Nós vamos trabalhar com metas e ele vai ser um desses cobradores das metas que nós criarmos”, declarou.
Na mesma linha de Botelho, Sandrin declarou que não pretende assumir a SMS ou indicar um nome para gerir a Pasta, mas afirmou que pretende dar um “choque de gestão” na área.
“Friso que não vou indicar ninguém e também não vou ser o secretário, até ordem contraria. Existem dois projetos que estão na mão da equipe do Botelho e dentro disso vamos buscar pessoas que sejam capazes de levar para frente esse projeto”, disse Sandrin.
A escolha do nome de Sandrin se deu após uma pesquisa encomendada pelo União Brasil apontar que mais de 50% da popula enxerga a Saúde de Cuiabá como o maior problema do município. Segundo Botelho, o fator de Sandrin ser médico muito pesou na escolha do nome.
A Saúde de Cuiabá tem sido o calcanhar de aquiles do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) nos últimos anos. Durante sua gestão, a Pasta enfrentou 16 operações, além de ter sido gerida durante 10 meses pelo Gabinete Estadual de Intervenção na Saúde de Cuiabá.
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