Cargo mais cobiçado do que o de governador, a disputa ao Senado neste ano em Mato Grosso já conta com 8 pré-candidaturas, seguindo a tendência das duas últimas disputas que chegaram a ter 11 pessoas disputando a preferência do eleitorado.
Além da briga entre o senador Wellington Fagundes (PL) e o deputado Neri Geller (PP), para saber quem estará na chapa de reeleição do governador Mauro Mendes (União), outros 6 nomes aparecem com a intenção de disputar a única vaga ao Senado neste ano.
Natasha Slhessarenko (PSB) lançou a sua pré-candidatura no mês passado e tem percorrido Mato Grosso na busca de viabilizar-se para a disputa. Um dos entraves para a médica, contudo, é saber em qual palanque estará.
Nacionalmente, o PSB lançou o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como vice na chapa do ex-presidente Lula (PT), que é pré-candidato à presidência pela federação PT-PCdoB e PV. A lógica, neste caso, seria Natasha disputar ao Senado na chapa da federação no estado.
Porém, o presidente estadual da sigla, deputado Max Russi (PSB) não esconde de ninguém a sua intenção de ficar na chapa do governador, que apoiará a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Outra alternativa seria lançar uma chapa solo, no entanto, Natasha ficaria com o tempo de TV apenas da própria legenda.
Já o PTB tem como pré-candidato o presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan. Ele disputa os votos dos bolsonaristas em Mato Grosso, e tem incomodado Wellington Fagundes, que tenta conquistar o apoio dos seguidores do presidente recém-filiados ao PL.
Outro nome feminino que surge como opção é o da primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, filiada ao PV. O nome dela foi colocado pelo Partido Verde, que também tem o nome do vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa, para concorrer ao governo.
Nos bastidores, o que se comenta é que o nome de Márcia faz parte de uma estratégia do prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB), que busca ter um nome à majoritária de sua confiança para fortalecer o projeto de reeleição do seu filho, o deputado federal Emanuelzinho (MDB).
Já outros nomes surgem recentemente como o de Flávio Frical, que perdeu a disputa pela prefeitura de Várzea Grande em 2020, e será lançado ao Senado no dia 25 de maio pelo Pros.
O vereador de Cuiabá Kássio Coelho foi lançado pelo Patriota para a disputa ao Senado. O último nome que se colocou à disposição até o momento para o Senado foi James Cabral (PT), irmão do deputado Lúdio Cabral (PT), que disputou a prefeitura de Cáceres em 2020.
Neste ano, estará em disputa uma única vaga para o Senado, que hoje pertence a Wellington Fagundes, que tentará se reeleger.
Em 2018, quando duas vagas estavam em disputa, 11 candidatos concorreram as eleições, pleito em que a ex-juíza Selma Arruda foi eleita pelo extinto PSL e Jayme Campos pelo DEM, que é União Brasil após se fundir com o PSL.
Porém, Selma Arruda foi cassada em dezembro de 2019, provocando uma eleição suplementar para escolher um novo nome. A disputa ocorreu em novembro de 2020, quando Carlos Fávaro se elegeu, disputando com 10 nomes.
Gazeta Digital
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